“Comecei a escrever no pior período da minha vida.

A dor foi tão funda que parecia não ter saída, e foi aí que agarrei as palavras como quem agarra uma tábua em alto-mar.

Nessa escuridão nasceram três livros — sementes inesperadas, vindas da parte mais sombria de mim.

Foi assim que percebi que a literatura não é só arte: é sobrevivência, é reinvenção.

Escrever salvou-me e devolveu-me a esperança de que o universo, mesmo nas horas mais cruéis, podia ser belo.

Aqui, cada livro assinado, cada carta literária, cada caderno não são apenas objetos.

São gestos de resistência, de beleza e de intimidade.

São convites para quem também acredita que as palavras podem curar, transformar, iluminar.

Esta loja não é uma vitrine.

É um lugar de encontro entre o que vivi e o que tu podes sentir.

Se entrares, talvez descubras um pedaço de ti nas minhas páginas.”